"Para mudarmos o mundo, primeiro precisamos mudar a forma de nascer." Michel Odent

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Massagem para Gestantes e Puérperas

          Bom dia, pessoas lindas!

          Neste fim de semana participei de um curso de Massagem para Gestantes e Puérperas e foi maravilhoso! Saí deste realizada e com muita energia para atuar, pois posso agora levar ainda mais uma técnica para nutrir nossas futuras ou recém mamães.

          A Massagem tem o objetivo de promover nutrição e equilíbrio, proporcionando mais harmonia e equilíbrio para a gestação, parto e pós parto. E ao mesmo tempo oferecer um momento de relaxamento e contato consigo mesma e com seu filho.

          Alguns benefícios da Massagem em Gestantes e Puérperas:

  • Desenvolve a consciência corporal e sensorial
  • Alivia a sobrecarga nas articulações de suporte de peso
  • Alivia dores corporais resultantes da mudança postural e tensões
  • Auxilia no realinhamento postural
  • Auxilia na circulação sanguínea e  linfática
  • Auxilia na diminuição de edemas (inchaços)
  • Diminui os desconfortos comuns resultantes dos arranjos físicos
  • Tonifica e hidrata a musculatura
  • Previne a formação de estrias
  • Ajuda a aquietar a mente
  • Promove um relaxamento profundo
  • Auxilia a ter um sono melhor
  • Ajuda o funcionamento do intestino
  • Promove a oportunidade de conexão consigo mesmo
  • Favorece o aprofundamento do vínculo mãe/bebê
          As recomendações são de que a massagem seja oferecida após o primeiro trimestre (3 meses ou 12 semanas) para gestantes e para puérperas uma semana após o parto, com excessão de parto cirúrgico,  somente após 6 meses.

Entrem em contato vamos experimentar essa delícia de cuidado!

          No momento, ofereço atendimento domiciliar.

Fonte: Apostila Curso Massagem em Gestantes e Puérperas - Angelica Pio

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Oficina de Preparação para o Pós Parto

         Bom dia, meus queridos e queridas!

         Ontem falei sobre a importância da preparação para o parto e pós-parto e gostaria de convidá-los para a primeira Oficina de Preparação para o Pós-parto da Abraço de Mãe, equipe da qual faço parte e me orgulho demais. Serão duas horas e meia muito bem aproveitadas e exploradas falando sobre os acontecimentos do pós-parto e como planejá-lo, fazendo-o mais leve e tranquilo.

         Venha e traga seu acompanhante, sua mãe ou uma amiga que faça parte da sua rede de apoio, vamos ficar imensamente felizes com a sua presença!

        Se preferir se inscreva pelo email: contato@abracodemae.com



domingo, 2 de outubro de 2016

Preparação para o Parto e Puerpério – Aspecto emocional, psicológico e físico

           Quando estamos gestantes, (sim me coloco no lugar, pois já estive e muita, mas muita informação não chegou até mim), nos vemos em um mundo novo, completamente alheio a nossos antigos interesses, um mundo cheio de novas informações e principalmente de novas escolhas.

           Nessa hora, cresce a necessidade de entendermos e compreendermos como funciona nosso corpo e nossa mente enquanto geramos esse bebê, porque tantas transformações acontecem e para onde elas nos levam. Este é o período em que já queremos fazer o melhor para que nossa sementinha cresça e nasça forte.

              Como posso me preparar então para essa fase?

              Com informação! Informação e acompanhamento de qualidade!

               A preparação psicológica e física é muito importante, pois é um momento intenso de modificações hormonais, onde todo seu corpo muda, inclusive sua mente.

            A preparação psicológica começa pela aceitação da gestação e se isso for um pouco difícil, busque ajuda. Vamos admitir, nem sempre a gravidez é planejada e a notícia pode ser um choque, mas aos poucos vai se transformando e se tornando realidade. Depois, o receio do parto, “Como será que vai ser? Ouço tantos relatos...”, a mente precisa questionar primeiro e depois ser tranquilizada, na maioria das vezes apoiada para acreditar que é possível, que tudo vai dar certo, libertando essa mãe da ansiedade e angústia.  

         A preparação física é para o bem-estar do corpo que gera uma nova vida, para aumentar a consciência corporal, para que ele tenha menos desconfortos e esteja forte para poder ter o parto da melhor maneira e no pós parto esteja cheio de energia para cuidar do bebê.

              Essa preparação é realmente necessária e também precisará de tempo para absorvê-la, por isso é imprescindível que se comece cedo, logo que se descobre a gestação, porém se você leu este texto só agora e já tem sua gestação avançada, não se desespere, vá devagar e desfrute do conhecimento o máximo que puder, você não só perceberá a diferença quanto sentirá a mesma satisfação da preparação, você a cada dia estará construindo sua maternidade.

          Entre em contato comigo, vamos conversar e preparar-se para o momento mais incrível da sua vida!

domingo, 25 de setembro de 2016

Gestação e seus sintomas

Olá amigos, gestantes e papais!

Neste post quero tratar de gestação, atentando para a energia da palavra, trocando a palavra gravidez, pois mesmo ela sendo sinônimo da anterior; vem do Latim gravis, “pesado” e ninguém quer estar pesado, ainda mais para essa fase da vida, queremos leveza, tranquilidade e bem-estar, não é?! E sim creio na energia das palavras. Já a palavra gestação provém do verbo latino gerere que significa “portar sobre si”, neste caso de portar uma criança, implica também em administrar, mesmo ignorando o aspecto fisiológico, o crescimento intrauterino dela e é isso que gostamos e apreciamos, portar, ter esse bebê conosco.

É um dos momentos da vida que experenciamos com mais emoção, mais entrega. Amo a citação de Maria Tereza Maldonado que diz “Ter um filho é profundamente transformador para mulheres e homens que, no decorrer da gravidez, gestam novos aspectos de si mesmos.” E concordo plenamente com ela, pois muitas vezes mudamos a nós mesmos para que nosso filho(a) viva num mundo melhor. O vínculo de amor com esse novo ser que está por vir começa no desejo de tê-lo e vai se nutrindo no decorrer do convívio e este é muito importante para o desenvolvimento emocional da criança e sua construção como pessoa.

Ao gerar o bebê seu corpo vai produzir hormônios para que se modifique e existem alguns acontecimentos comuns neste período, como:

Enjôo e vômitos
Ocorrem geralmente nos primeiros três meses. O que pode ajudar a evitá-los são atos bem simples, como comer algo sólido antes de sair da cama, evitar escovar os dentes em jejum, não deixar o estômago muito cheio ou muito vazio, fazer refeições leves, evitar frituras e beber líquido durante a refeição, chupar gelo também ajuda a aliviar o enjoo.

Salivação excessiva
É indicado fazer refeições conforme da mesma maneira que para enjoos, engula a saliva normalmente, tome bastante líquido e pingue na boca algumas gotas de limão.

Tonturas
Tente não mudar de posição bruscamente, sente-se com a cabeça abaixada ou deite do lado esquerdo.

Hipersensibilidade nos seios
Dor persistente e o inchaço são sintomas mais comuns, que podem até mesmo ser confundido com período pré-menstrual, esses são causados pelo aumento dos níveis dos hormônios esteróides (estrogênio e progesterona), que já preparam as mamas para amamentação.

Sono
É uma reação natural do corpo a adaptação hormonal e pode ser resolvido com sonecas durante o dia, quando possível.

Aumento da frequência urinária
Também ocorre devido à alteração hormonal e o organismo precisa de mais líquido. Sempre que sentir vontade de urinar deve ser feito, para evitar que ocorra infecção urinária.

Olfato mais sensível
Isso pode causar aversão a alguns alimentos.

Alterações de humor
A mulher passa por uma fase de maior sensibilidade, podem vir crises emotivas. A ansiedade da instabilidade emocional também tem relação hormonal e à mudança na vida. É necessário paciência, carinho, apoio e atenção do companheiro e da família neste momento, pois logo passará.

Câimbras
São contrações involuntárias, podendo ser evitadas massageando as pernas antes de dormir e ingerir alimentos ricos em cálcio.

Varizes
Como o volume sanguíneo aumenta, sua drenagem também fica comprometida, por isso é bem importante não ficar muito tempo em pé ou sentada, é preciso movimentar-se e colocar as pernas para cima.

Estrias
É outro fator bem comum na gestação, o melhor a fazer é manter-se sempre hidratada com líquidos e com hidratantes, massagem nos locais prováveis de aparecerem também é um recurso utilizado.

Prisão de ventre
Constipação é uma das reclamações precedentes e para evitá-la é imprescindível comer cereais integrais, verduras, mamão e ameixa e tomar bastante água .

Todos estes sintomas são passageiros e se a gestante começar a prevenir seguindo as dicas aqui colocadas poderão ser evitadas ou amenizadas.

Gestar é envolver-se com o ser sem que ele esteja aqui ainda, é construir, é esperar, por isso deve ser um momento de tranquilidade, que pode ser criado e mantido, neste caminho existirão muitas dúvidas e incertezas, que podem ser desfeitas se você estiver bem acompanhada por uma equipe de confiança, por isso busque aquela equipe que você se sinta apoiada e encorajada.

Referências bibliográficas

Pamplona, Vitória. Da gravidez à amamentação: o dia a dia de um importante período de nossas vidas. São Paulo: Integrante Editora, 2010.

domingo, 18 de setembro de 2016

Os Benefícios da Doula para a Mulher

     Conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Ministério da Saúde, após uma década de pesquisas científicas, foi reconhecida a enorme contribuição da presença da doula nesse momento tão significativo da vida da mulher. 
     
     Segundo Marshall H. Klaus, Phyllis H. Klaus e John Kennell (renomados experts em nascimento), as mães acompanhadas por uma mulher que lhe preste apoio emocional e físico durante todo trabalho de parto tem resultados surpreendentementes melhores, reduzindo:


  • 50 % de cesarianas
  • 25% do tempo de trabalho de parto
  • 30% do recurso aos fórceps
  • 40 % do recurso à oxitocina
  • 60% do uso da analgesia epidural
  • Problemas na amamentação 
  • Incidência de depressão pós-parto
      E aumentando:
  • Interação satisfatória entre mãe e bebê 
  • Satisfação com a experiência do parto
  • Diminuição nos estados de ansiedade e baixa autoestima

       Para o médico ginecologista e obstetra, Ricardo Herbert Jones, considerado uma autoridade em parto humanizado, "o maior benefício físico  que a presença da doula proporciona para a mulher em trabalho de parto é o contato com a feminilidade que produz um clima de intimidade, carinho, afeto e, acima de tudo, segurança".

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

15 de Agosto - Dia da Gestante

Parabéns gestantes!


     É por vocês que estou aqui e por vocês que luto e com quem me importo cada dia mais!

     Um grande beijo barrigudas do meu coração!




Os Direitos da Mulher

Aqui estão os direitos da mulher enquanto mulher, gestante, parturiente e mãe:



01. Presença do companheiro ou alguém da família para acompanhar o parto, sob a Lei Federal Federal 11.108/2005, dando segurança e apoio. Em Santa Catarina, já existe a lei das Doulas (Lei 16.869/2016) que respalda a presença da doula escolhida pela gestante também.


02. Receber as orientações, passo a passo, sobre o parto e os procedimentos que serão adotados, com a mulher e o bebê. A mulher bem informada faz melhor a sua parte, ajuda mais.

03. Receber líquidos, água ou suco, quando em trabalho de parto dentro da maternidade.

04. Liberdade de movimentos durante o trabalho de parto. A mulher pode caminhar sem restrições.

05. Escolha da posição mais confortável para o parto.

06. Relaxamento para aliviar a dor. Pode ser massagem, banho morno ou qualquer forma de relaxamento conveniente para a mulher.

07. Parto seguro, sem muitos procedimentos que podem até atrapalhar em vez de ajudar, sendo importante verificar sempre as contrações e escutar o coração do bebê.

08. Contato imediato com o bebê logo que nasce. Muito importante para a formação de vínculo entre mãe e filho.

09. Alojamento conjunto, para que o bebê fique o tempo todo perto da mãe, recebendo seu carinho e atenção.

10. Respeito. A mulher deve ser respeitada, chamada pelo nome, ter privacidade, ser atendida em suas necessidades.

Fonte: Ministério da Saúde

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Relato de Parto - Juliana Roemers Moacyr

     "Às 2:00 da madrugada daquela segunda-feira a espera ansiosa pela entrada do trabalho de parto começa a tomar forma, sendo esta data, 04/04/2016, a prevista para o nascimento da Lippia. Sabia-se que finalmente havia chegado a hora de conhecer minha pequena. Como mãe de primeira viagem, ansiosa pelos acontecimentos que estavam por vir, logo acordei meu companheiro Lucas para contarmos os intervalos das contrações, pois sabíamos que intervalos de aproximadamente 5 em 5 minutos era hora de ir ao hospital. Havia um turbilhão de sentimentos dentro de mim, uma mistura de adrenalina, ansiedade, felicidade, medo e dor, o que talvez me fez já sentir as primeiras contrações em intervalos de 5 em 5 minutos e logo acionamos a doula Jaqueline e corremos para a maternidade.
     As dores estavam moderadas de certa forma, mas o cansaço de noites anteriores mal dormidas e com a ansiedade dos últimos dias que me deixou sem apetite, penso que me causaram um desconforto maior, me prejudicando mais ainda no decorrer do processo de trabalho de parto. A espera pelo atendimento na recepção me atormentava, pensava que meu bebê pudesse nascer a qualquer momento, mal sabia eu que esse é um processo longo e sofrido, mais do que minha própria imaginação era capaz de saber.
     No primeiro atendimento médico descobri que estava apenas com 1 cm de dilatação, seria uma longa jornada até os 10 cm tão necessários para o parto natural, então ainda sorrindo, andando e falando normalmente tive que dar caminhadas, voltar para a casa fazer exercícios, tomar ducha de água quente, dançar e exteriorizar todos os medos e angustias que tive naquele momento tão delicado e intenso da minha vida, tudo isso guiado pela doula, que conseguiu me dar força e segurança para que eu realizasse tudo na maior normalidade. Então, no final daquela linda tarde de abril, voltamos para a maternidade Carmela Dutra –  eu, minha família e minha doula, que me acompanharam e me deram força durante todo o processo.
     Feliz por finalmente ter conseguido chegar nos 5 cm de dilatação, o necessário para o internamento, entrei na sala de pré-parto. Me sentindo mais segura fui apresentada à médica de plantão, que carinhosamente me explicou o processo de funcionamento das salas de pré-parto, parto e pós-parto e aceitou nosso plano de parto, no qual solicitamos o mínimo de intervenção possível, entre outras coisas, como som e iluminação que nós trouxemos para hora do nascimento da nossa pequena Lippia. Então, assim que nos acomodamos (eu, meu companheiro Lucas e a doula Jaque), começamos a bateria de exercícios, com bola de pilates, cavalinho, caminhadas no pequeno jardim interno, agachamento e danças. Só parava para ser monitorada pela equipe médica e logo recomeçava o ciclo de exercícios. O auxílio e a companhia dessas duas pessoas foram de suma importância para me dar força, segurança, aliviar minhas dores e me mostrar que não estava sozinha nessa hora.  A cada contração eu recebia uma espécie de massagem do Lucas, que apertando meus quadris aliviava a pressão causada pelas contrações; de tempos em tempos, Jaque me fazia massagem com óleos naturais para me relaxar e assim íamos nos harmonizando e  adentrando no profundo mundo da partolândia. Estávamos todos tão concentrados e sincronizados que meus gritos de exteriorização da dor se tornaram uma espécie de mantra que pedia para que a Lippia chegasse ao mundo, cantado por nós três. Porém, as dores foram aumentando de intensidade e o processo ficando mais sofrido e cada vez que algum profissional entrava para medir os intervalos das minha contrações, estas se mostravam totalmente desreguladas, hora de 5 em 5 min, hora de 7 em 7 min, hora de 3 em 3 min, como se a entrada de um estranho quebrasse a harmonia que havíamos criado naquele ambiente e me causasse um desequilíbrio hormonal, mesmo eu tendo a total consciência da importância de fazer tal procedimento.
     Com as dores se intensificando cada vez mais, meus gritos contagiavam o ambiente e incentivavam as outras parturientes a exteriorizar a dor, até mesmo sincronizando nossas contrações. Contudo tive o pequeno azar de pegar um compartimento bem em frente ao ar condicionado e apesar de ser um dia quente, atípico de outono, minha sensibilidade à flor da pele me deixava com muito frio e já com aproximadamente 10 horas de internação me sentia muito fraca, sem forças, já não conseguia mais ficar de pé. As dores nas pernas eram muito fortes e tive que me render a solicitar analgesia. A médica de plantão disse que o anestesista não estava disponível e não seria possível me dar uma peridural, apenas havia a possibilidade de um outro anestésico intravenoso, mas que teria um pequeno risco de depressão respiratória no bebê.  Respirando fundo neguei esta alternativa. Tomei fôlego, pedi um copo de gelatina pra me dar força, tomei mais uma ducha e pensei: é assim que vai ser então, vou ter que me restabelecer para poder ter forças para aguentar essa batalha até o final.
     O desenvolvimento do meu trabalho de parto estava se desenrolando muito lentamente e apesar de os profissionais estarem sempre atentos medindo meus sinais vitais e os da bebê, nos comunicaram que estava correndo tudo normalmente. Para acelerar o processo poderia ser feito alguns procedimentos como perfurar a bolsa, que ainda não havia estourado, e/ou utilizar ocitocina sintética. Então optamos em perfurar a bolsa, o que foi um procedimento um pouco invasivo e doloroso, mas realmente ajudou a acelerar o trabalho de parto. Finalmente consegui chegar nos tão esperados 10 cm de dilatação e as contrações mudaram seu formato, já não sentia dores nos quadris e nas pernas , sentia uma pressão de empuxo e uma vontade  inconsciente de fazer força. Foi então que corremos para a sala de parto, me instalei na mesa de parto, sentada para ter o bebê de cócoras como havia solicitado no plano e preparamos o ambiente. Acontece que devido a minha exaustão e/ou a troca de ambiente, não sei dizer ao certo porquê, minhas contrações haviam dessincronizado totalmente, ficando fracas e espaçadas. Então fui mudando de posição até me sentir mais confortável, agachada, de quatro, até me sentarem num banquinho no chão da sala, com meu companheiro me apoiando nas costas e a doula ao meu lado me dando palavras de força e incentivo. Finalmente às 4:06 de 05/04/2016 consegui tirar uma força sobrenatural de dentro de mim para fazer a Lippia vir ao mundo, saudável e sem ter lacerações graves no períneo, apenas superficiais.

     Sentir minha pequena passando pelo canal, sentir a cabecinha dela emergir de dentro de mim, sentir o corpinho dela deslizar e vir parar meu colo desabrochando como uma flor, é uma sensação única e inexplicável, que me fez sentir que tudo isso valeu a pena." 
          Juliana, fica aqui expressa minha gratidão à você e ao Lucas por terem me escolhido como doula e me sinto realizada por ter acompanhado o empoderamento de vocês, um forte abraço!

sábado, 18 de junho de 2016

Humanização do Parto


     Como deixar de escrever sobre o assunto quando se participa do II Congresso Nacional de Parto Humanizado? Acabo de chegar em casa e não me seguro de tanta felicidade! Sinto muita gratidão por poder ter comparecido neste evento que aconteceu na Alesc, nos dias 16 e 17 de junho e poder aprender todos os dias com pessoas e profissionais maravilhosos, ainda mais, sobre o parto e o atendimento humanizado.

     A gestação, parto e nascimento são eventos marcantes para a mulher e o bebê. Ser recebido de uma forma respeitosa e acolhedora marca positivamente a vida dos dois. Por isso, informação é fundamental para que esse momento não fique marcado pelo sofrimento e a violência obstétrica. 


     Humanizar o parto é reconhecer a capacidade de gerar um novo ser e de parir. 


     
     
     O parto humanizado não é um novo tipo de parto, trata-se de respeito ao corpo feminino. A assistência humanizada deve enaltecer o poder da mulher (empoderamento feminino) de parir e a sua segurança quanto ao seu corpo para que ela possa viver esse momento plenamente.


Humanizar o parto é devolver à mulher o protagonismo desse momento.

    


     Para que isso ocorra é preciso que ela tenha acesso a informações seguras e baseadas em dados científicos e, preferencialmente seja acompanhada de uma equipe interdisciplinar. Ou seja, nada é feito seguindo crenças e mitos. Tudo é verificado antes de ser aplicado com a gestante, é o que chamam de medicina baseada em evidências.

   É necessário entender que a gestação e o parto são processos instintivos, naturais e fisiológicos. Segundo o Ministério da Saúde, apenas uma pequena parcela das gestações necessitam de alguma intervenção ou cuidados especiais e em muitos casos os problemas que surgem na gravidez podem ser resolvidos com procedimentos simples durante o pré-natal, por isso é tão indicado o parto normal. Tanto para a mãe quanto para o  bebê ele representa menos riscos. Além de que o trabalho de parto produz uma grande quantidade de ocitocina natural, também chamado de hormônio do amor e um coquetel de hormônios que ajudam na recuperação, no bem estar e no vínculo mãe-bebê.

Humanizar o parto é respeitá-lo, é celebrá-lo!


      E este é o motivo porque me tornei doula e o que mais amo fazer nesta vida!

     
     
   

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Doula? Quem é? O que faz?

A doula é uma profissional capacitada para auxiliar a mulher em toda a de gestação, parto e pós-parto, levando informação, apoio emocional e físico e auxílio com amamentação e com a nova rotina após a chegada do bebê.

       Historicamente, as doulas eram mulheres mais velhas e experientes que prestavam suporte àquelas que engravidavam e pariam em suas casas, porém hoje existem cursos que treinam interessadas em prestar este atendimento, pois as mulheres modernas estão mais afastadas de suas famílias e costumam ter seus partos em hospitais e maternidades, sendo papel da doula neste cenário proporcionar  conforto e segurança para a mulher que a escolhe, através de informação e métodos não-farmacológicos para o alívio da dor, principalmente no momento do parto.

A mulher deve procurar a SUA doula, pois tem que haver muita empatia entre as partes, para que seja espontânea a relação, pois ela acompanhará momentos bastante íntimos e se tornará um tipo de “comadre” que você poderá contar sempre que precisar e isso pode e deve ser feito desde o início da gestação. 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Bem-vindos!

   Olá, gestantes, mamães, papais!


     Sejam muito bem-vindos ao blog que estou construindo com muito amor e carinho para compartilhar com vocês muitas informações sobre gestação, parto e pós-parto.

      Primeiramente quero me apresentar meu nome é Jaqueline Zanatta, tenho 33 anos, sou doula em Florianópolis, estudante de Fisioterapia (UDESC), mãe do Antônio de três anos e esposa (tudo não necessariamente nesta ordem, rsrsrs). Meu interesse pela gestação e parto surgiu a partir do momento que me tornei mãe, após o nascimento do meu filho e uma longa jornada descobri que amo tudo o que se relaciona com gestação, parto, pós parto e maternidade, mulheres e bebês, então ingressei na Fisioterapia em 2015, fiz a formação de doula pós-parto e educadora perinatal ministrado pela doula Ana Paula Markel, certificada pelo Dona Internacional (www.dona.org). Em 2016, me formei doula de parto pela Ong Amigas do Parto e conclui o treinamento básico e avançado de doula com a Ana Paula Markel.
      É bem provável que você chegou até mim porque está procurando uma doula, querendo saber mais sobre essa ocupação ou com dúvidas sobre assuntos que envolvem esse universo, sinta-se a vontade para navegar pelo blog.
      Um grande beijo,
      Jaqueline