Como deixar de escrever sobre o assunto quando se participa do II Congresso Nacional de Parto Humanizado? Acabo de chegar em casa e não me seguro de tanta felicidade! Sinto muita gratidão por poder ter comparecido neste evento que aconteceu na Alesc, nos dias 16 e 17 de junho e poder aprender todos os dias com pessoas e profissionais maravilhosos, ainda mais, sobre o parto e o atendimento humanizado.
A gestação, parto e nascimento são eventos marcantes para a mulher e o bebê. Ser recebido de uma forma respeitosa e acolhedora marca positivamente a vida dos dois. Por isso, informação é fundamental para que esse momento não fique marcado pelo sofrimento e a violência obstétrica.
Humanizar o parto é reconhecer a capacidade de gerar um novo ser e de parir.
O parto humanizado não é um novo tipo de parto, trata-se de respeito ao corpo feminino. A assistência humanizada deve enaltecer o poder da mulher (empoderamento feminino) de parir e a sua segurança quanto ao seu corpo para que ela possa viver esse momento plenamente.
Humanizar o parto é devolver à mulher o protagonismo desse momento.
Para que isso ocorra é preciso que ela tenha acesso a informações seguras e baseadas em dados científicos e, preferencialmente seja acompanhada de uma equipe interdisciplinar. Ou seja, nada é feito seguindo crenças e mitos. Tudo é verificado antes de ser aplicado com a gestante, é o que chamam de medicina baseada em evidências.
É necessário entender que a gestação e o parto são processos instintivos, naturais e fisiológicos. Segundo o Ministério da Saúde, apenas uma pequena parcela das gestações necessitam de alguma intervenção ou cuidados especiais e em muitos casos os problemas que surgem na gravidez podem ser resolvidos com procedimentos simples durante o pré-natal, por isso é tão indicado o parto normal. Tanto para a mãe quanto para o bebê ele representa menos riscos. Além de que o trabalho de parto produz uma grande quantidade de ocitocina natural, também chamado de hormônio do amor e um coquetel de hormônios que ajudam na recuperação, no bem estar e no vínculo mãe-bebê.
Humanizar o parto é respeitá-lo, é celebrá-lo!
E este é o motivo porque me tornei doula e o que mais amo fazer nesta vida!
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